sábado, 13 de setembro de 2008

DE ONDE OS ITALIANOS TIRAM TANTA ENERGIA?

Graças ao comércio cada vez mais intenso com o Oriente, muitos comerciantes europeus, principalmente os das cidades italianas acumularam grandes fortunas. Com isso, eles dispunham de condições materiais para financiar a produção de artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores etc.
No século XV e XVI a produção artística e literária foi tão intensa e variada que esse período ficou conhecido pela denominação especial: Renascimento, também conhecido como Renascença. O Renascimento, porem, não se limitou a fazer reviver a cultura a cultura grego-romana. Foi um movimento amplo que acabou atingindo também o campo econômico, social, político e religioso.
Dentro desse contexto, nasceu um dos maiores gênios que a humanidade já conheceu, seu nome é Leonardo Da Vinci (1452-1519), pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, Leonardo foi o talento mais versátil do cinquecento italiano. Seus interesses abrangiam a biologia, fisiologia, hidráulica e aeronáutica.
Para ele, a arte era um instrumento de conhecimento cientifico. Seus estudos anatomia humana faziam-no pensar que, se compreendesse como o interior do corpo funciona, poderia então desenhar a parte exterior com mais exatidão. Ele inventou o primeiro tanque blindado, o pára-quedas, o pedômetro, a escada magirus, o relógio com ponteiro e realizou sobre o avião.
Em sua obra mais famosa, a “Mona Lisa”, de 1505. Leonardo revolucionou a noção de perspectiva e os seus conceitos ópticos do Renascimento.
Trazendo todos esses conceitos de quem foi Leonardo Da Vinci e sua grande contribuição para o mundo, mais precisamente para a área da administração, percebe-se que realmente falta nas organizações (com exceção de uma minoria) é um programa que desperte em todos os seus colaboradores o interesse pela pesquisa, que estimule todos a dedicar-se a desenvolver soluções simples e criativas para melhorar o ambiente de trabalho e consequentemente a descoberta de novos talentos.
O guru Gary Hamel diz que mudar é preciso, entretanto, os chefes têm medo de dar mais autonomia aos funcionários e perder o status e, conclui que os lideres que não investem na prata da casa por medo de amanhã eles serão os seus chefes é da um tiro no próprio pé. A Itália continua sendo o grande berço da moda, da inovação dos designs e da criatividade.
É daí que os italianos tiram tanta energia.

O CARA CERTO

Contratar a pessoa certa para trabalhar em uma empresa nunca é uma tarefa fácil. Encontrar o candidato com o perfil desejado para assumir a posição de vendedor, executivo de conta ou outra posição dentro da empresa é mais difícil ainda.
O pedrigee fantástico (currículo vitae) engana várias pessoas que passam os olhos pelas façanhas que o papel aceitou. Currículo bonito, engomado, cheio de flores e histórias bonitas não valem nada se o cidadão não tiver talento e espírito empreendedor. Nem sempre contratar um novo profissional para uma determinada área em qualquer empresa será de grande vália para toda a diretoria, pois, a mesma poderia fazer um remanejamento de pessoal valorizando a prata da casa, dando um novo ânimo aos seus colaboradores. Gerando assim satisfação para ambos os lados e conseqüentemente aumentam de produção.
Com isso a empresa ganha tempo e dinheiro em vez de contratar um novo profissional que chega as vezes recebendo um salário bem maior do que aquele colaborador que está à 10, 12 anos numa mesma área de trabalho, e que tenta galgar uma outra posição dentro da empresa. E mesmo assim não tem o verdadeiro reconhecimento dos seus esforços dentro da organização. Esses mesmo colaboradores que tentam mudar de posição dentro da empresa são os mais dedicados, conhecem a cultura da empresa, sua missão e visão e mesmo assim são os menos que não são vistos pela diretoria.
Quando a diretoria de uma empresa resolve fazer esse tipo de procedimento, contratar um novo colaborador, sem dá o verdadeiro valor a prata da casa, acaba por muitas das vezes ocasionando um certo desconforto para todos os seus colaboradores e conseqüentemente gerando baixa produtividade e insatisfação por parte já esta dentro da organização a mais de 10 anos tentando mudar função sem ter uma oportunidade. Recentemente li um artigo do Professor e Administrador de Empresas André Kaercher com o título: Imagem Pessoal, Um Pilar para o Sucesso. O mesmo cita "Chame atenção a qualquer preço". Esta é a lei de número 06 do livro "As 48 leis do poder" de Robert Greene. Isto acaba resumir de forma excepcional o momento em que a nossa sociedade vive atualmente onde, julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê, não se conta.
Segundo o professor Sady Bordin: "Em média, um profissional leva 10 anos para ficar conhecido no mercado". Mas olhando pelo ponto de vista empresarial, 10 anos numa carreira até que não é muita coisa. Como normalmente se diz você terá que "comer muita grama" antes de se deliciar com os resultados, diz professor André.
Nos dias de hoje, em que somos cada vez mais uma sociedade visual, como um produto, qualquer um que deseje a inserção no mercado em determinada área da empresa precisa de um esforço de marketing para promover a sua própria imagem, mais quando a alta cúpula de uma empresa não tem essa visão de que os bons profissionais estão dentro da própria organização e não lá fora, o que falta é oportunidade e valorização da prata da casa. Está na hora dos bons procurarem novos rumos e novas oportunidades em outras organizações, pois quanto mais valorizado o profissional, mais as empresas e os clientes vão pagar por ele.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

POLITÍCA E POLITICALHA

Rui Barbosa de Oliveira, político e jurisconsulto, nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de novembro de 1849. Bacharelou-se em 1870 pela Faculdade de Direito de São Paulo. No início da carreira na Bahia, enganjou-se numa campanha em defesa das eleições diretas e da abolição da escravatura. Foi político relevante na República Velha, ganhando projeção internacional durante a Conferência da Paz em Haia (1907), defendendo com brilho a teoria brasileira de igualdade entre as nações. Eleito deputado provincial, e adiante geral, atuou na elaboração da reforma eleitoral, na reforma do ensino, emancipação dos escravos, no apoio ao federalismo e na nova Constituição. Por divergências políticas, seu programa de reformas eleitorais que elaborou, mal pode ser iniciado, em 1891.
Em 1916, designado pelo então presidente Venceslau Brás, representou o Brasil centenário de independência da Argentina, discursando na Faculdade de Direito de Buenos Aires sobre o conceito jurídico de neutralidade. O discurso causaria a ruptura definitiva da relações do Brasil com a Alemanha. Apesar disso, recusaria, três anos depois, o convite para chefiar a delegação brasileira à Conferência de Paz em Versalhes.

A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimento de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.

Não é esse jogo da intriga, da inveja e da incapacidade, a que entre nós se deu a alcunha de politicagem. Esta palavra não traduz ainda todo o desprezo do objeto significado. Não há duvida que rime bem com a criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.

Política e Politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam uma com a outra. Antes se negam, se excluem, se repulsam mutuamente.

A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o beneficio de interesses pessoais, Constitui a política uma função, ou um conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças e uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrario, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

BARBOSA. Rui. Apud BENEMANN, J. Milton & CADORE, Luis Agostinho. Estudo dirigido de português. São Paulo, Ática, 1975. p. 32-3.

CONFLITO DE GERAÇÕES


Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferencia citando quatro frases.

1) “Nossa juventude adora o luxo, é mal educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos, eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos seus pais e são simplesmente maus“.

2) “Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível, essa juventude que ai esta são chamados de filhos do silencio, porque perderam a capacidade de perguntar e questionar porquê?”.

3) “Nosso mundo antigo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os seus pais, o final do mundo não pode estar muito longe!”.

4) “Essa juventude esta estragada até o fundo do coração. Os jovens são malfeitores e preguiçosos, eles jamais serão como a juventude de antigamente, a juventude que brigava, que perguntava o que era certo e o que era errado. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura”.

Após ter as quatros citações, o Dr. Ronald Gibson ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, ele revelou a origem delas:

A primeira é Sócrates (470-399 a C.).

A segunda é de Hesíodo (720 a C.).

A terceira é de sacerdote do ano 2000 a C.

E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia e tem mais de 4000 mil anos de existência.

Conclusão:
O conflito de gerações é normal e a geração que está ascendendo sempre tenta diminuir as capacidades da geração que está sendo substituída.
Porém, toda Juventude tem o poder da transformação e deve usa-la para criar sociedades mais justas. Portanto cabe a Juventude de hoje ouvi a voz da experiência de ontem.

VERGANHA DE SER HONESTO

O brasileiro Rui Barbosa, grande jurista e diplomata, notável escritor, além de extraordinário orador, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da sociedade brasileira.

“De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto crescer as injustiças,
de tanto ver o poder agigantarem-se nas mãos dos maus,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver a verdade vencida pela mentira,
de tanto ver promessas não cumpridas,
de tanto ver o POVO subjulgado e maltratado,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.”

(Rui Barbosa - 1849-1923)

Protógenes responde críticas publicando poema

Protógenes responde críticas publicando poema "Sinto Vergonha de Mim" em blog.
Após quase um mês sem atualizar seu blog (www.blogdoprotogenes.com.br), o delegado da PF Protógenes Queiroz publicou, como resposta às críticas dos supostos grampos feitos na esteira da Operação Satiagraha, o poema "Sinto Vergonha de Mim", de Cleide Canton.
O poema tem passagens como: "Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra".
Ontem, o delegado não foi localizado.

RESPOSTA aos “supostos grampos”

SINTO VERGONHA DE MIM
“Sinto vergonha de mim”…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade,
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e de ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
celula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de derespeito
para com seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos,
a tanta relutancia
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”,
voltar atrás
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Tenho vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
POVO BRASILEIRO ! ”
(Cleide Canton)

FONTE: Folha de S. Paulo 09/09/2008 - 10h35

A CAPANHA "ADOTE UMA CANECA"

A Campanha “Adote Uma Caneca”
O meio Ambiente Não é Descartável

Uma das abordagens mais recorrentes no mundo empresarial da atualidade, diz respeito ao tema da sustentabilidade ambiental. Ou seja, o que “você” está fazendo para diminuir a possibilidade da catástrofe no planeta?

Partindo de observações e contato com os colaboradores desta empresa, pude constatar que a Campanha Adote Uma Caneca, A Natureza Não é Descartável criada por um ex-colaborador nosso que por aqui passou, não foi um sucesso total devido à forma de como ela foi abordada.

Muitos dos colaboradores com quem estive conversando, cerca de 20% se disseram constrangidos em usar a caneca porque a empresa não dispõe de um lugar especifico para que a mesma possa ser lavada. Outros receberam a caneca e ficaram insatisfeitos e afirmam que a empresa está regredindo, querendo obrigar aos seus colaboradores a usarem a caneca pendurada na cintura como na época de Lampião. O que não é verdade.

Outro fato que chama atenção, diz respeito aos motoristas, todos foram unânimes em afirmarem que não podem usar a caneca porque os mesmos não dispõe de um vestiário com armários individuais ou uma sala para que todos possam guardar os seus objetos pessoais. Ou simplesmente porque não colocar um armário para os motoristas próximo ao Setor de Transporte no corredor do almoxarifado?

Se o objetivo da Campanha “Adote Uma Caneca”, era tentar baixar o custo com a compra de copos descartáveis, ela não cumpriu o seu papel. Muitos dos colaboradores que aqui estão não vestem a camisa da empresa e não querem saber se a mesma consome por mês 15 mil unidades de copos descartáveis, só uma pequena minoria utiliza as canecas. Quero deixar claro, que não estou aqui para desmerecer ninguém e se juntar forças com todos os colaboradores, para que a empresa ande sempre para frente.

Nenhuma pesquisa científica nasce da noite para o dia, toda pesquisa nasce de observações, tentativas, erros e acertos, e por que não copiar boas idéias e aperfeiçoá-las? Ao contrário das asas dos pássaros, a Ciência nunca conseguirá alçar vôo, sem sustentar-se no esforço. Fatos, essa é a atmosfera do cientista. Sem eles nunca poderemos voar. Sem eles nossa teoria não passa de um esforço vazio. Portanto, o que temos que fazer é mudar o foco de atuação, sair das Canecas e atacar diretamente nos copos descartáveis.

O que proponho é criar um novo cartaz com uma nova campanha com o seguinte tema:
PEGUE E NÃO LARGUE!

Esses cartazes poderão ser afixados no quadro de aviso dos corredores, próximo aos bebedouros, nos banheiros se for necessário e no quadro de aviso da Redação. O problema não é usar a caneca, e sim como usar de forma racional os copos descartáveis?

PEGUE E NÃO LARGUE!

Adote um copo e passe o dia com ele.
Assim você evita desperdício e ajuda a preservar o meio-ambiente.

Adm. Márcio Gomes.

Qualidade é vivência, é prática, é atitude. É um processo lento e diário, pois as pessoas, às organizações, não mudam do dia para a noite. A qualidade exige um trabalho para a conscientização de todos, o que requer tempo.

A busca pela qualidade tornou-se fator de sobrevivência para as pessoas e para as organizações. Quebrar paradigmas, abandonar o velho, adotar o novo, repensar nas relações, inovar é imprescindível. Ninguém muda de uma hora para a outra.

Mudar de idéia ou de visão de mundo é tão complicado como mudar de residência. Somos treinados para nos apegar às informações, bens materiais, conceitos, experiências e ao poder. O problema não é ter consciência da mudança. A questão é: como vamos nos apropriar da mudança? SENTINDO-NOS PARTE DELA!

Outra forma de fazer parte dessa mudança e tentarmos baixar os custos com a aquisição dessas 15 mil unidades de copos descartáveis é colocar em prática a filosofia dos “5 s”.
Os 5 S é um processo que se consolidou no Japão a partir da década de 50 e significa Descarte, Organização, Limpeza, Higiene e Ordem Mantida e, deriva de cinco palavras japonesas.

· SEIRI (Descarte)
· SEITON (Organização)
· SEISOU (Limpeza)
· SEIKETSU (Higiene)
· SHITSUKE (Ordem Mantida)

Colocando em prática os 5 s, a TV Sergipe poderia ter um retorno muito significativo, pois diariamente a empresa produz muito material descartável, esse material é quase que em sua totalidade doado, mas no presente momento está sendo descartado no lixo por conta do caminhão da TORRE, que deixou de recolher o material.

É sabido que a TV Sergipe produz diariamente quase que 400 kg (gramas) de latas de refrigerantes, papel e papelão e, quase 1 Kg de outros tipos de materiais como plásticos, ferro e resto de componentes em alumínio e cobre.

Já que o caminhão da EMPRESA TORRE não está mais recolhendo o material através da coleta seletiva, a empresa poderia através da implantação do 5S colocar em prática a coleta seletiva e no final do mês vender para a reciclagem.

Os avanços nas tecnologias de informática, de transporte e comunicação aumentam mais ainda a velocidade das mudanças. Neste ambiente globalizado, o diferencial competitivo – que estava na escala de produção e na dimensão das organizações – passa a ser a rapidez e a competência das mesmas em aprender, interagir e responder ao mercado.

Cada vez mais a participação consciente, criativa e motivada do colaborador, a sintonia com as necessidades explícitas e implícitas do cliente são vitais. O modelo de gestão que incorpora de maneira sistêmica e interdependente estas competências é a Gestão da Qualidade.

Adm. Márcio Gomes

terça-feira, 22 de julho de 2008

O REINO DA ARÁBIA SAUDITA E OS EFEITOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS DA ALTA DOS PREÇOS DO PETRÓLEO.




Os habitantes de Península Arábica encontravam-se, no inicio do século VII, divididos em varias tribos e clãs, adeptos de uma religião politeísta e sem um poder centralizador. Em meio a circunstâncias históricas propícias, o profeta Maomé difundiu uma nova fé que, em pouco tempo, unificou o povo árabe em torno do poder central. Originária da Arábia, a civilização sarracena, apoiada em uma nova fé religiosa, expandiu-se além dos limites da terra natal, suscitando mudanças sociais e intelectuais no próprio continente europeu, reunindo vastos territórios da Ásia até o Atlântico.
O chamado islão defronta-se com o Império Carolíngio, organizado pelos francos, povo bárbaro cristianizado que em outras épocas, havia ocupado o território da Gália. Em 1932, após conquistar toda a península arábica com a ajuda dos guerreiros Wahabis, Ibn Saud criou o Reino da Arábia Súdita. Os Wahhabis eram anti-ocidentais radicais que queriam voltar no tempo para o puro islã, não ameaçado pelo Ocidente. E foi por acaso que em 1933, com a chegada de uma expedição americana a procura de água que o petróleo foi descoberto.
Apesar da critica à despeito da presença estrangeira no Reino, o rei permitiu que se iniciasse a produção comercial de petróleo. O resultado foi a primeira união da Arábia Saudita e UEA que em 1938 foi denominada de CIA. PETROLÍFERA ÁRABE-AMERICANA ou simplesmente ARAMCO - ARABIAN AMERICAN OIL COMPANY. Para comandar a força de trabalho americana foram criados os primeiros projetos habitacionais Ocidentais. As severas e rígidas leis islâmicas em vigor no país não se aplicavam ali no lado de dentro dos muros nos complexos residenciais.
Ocidente e Oriente se encontram no Egito em 1945 quando o Presidente Roosevelt e Ibn Saud Rei da Arábia sentam-se para uma proposta comercial, petróleo por proteção, pois o Rei saudita queria a América presente em seu reino como segurança. Ao retornar aos EUA o Presidente Roosevelt à época concedeu uma entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca onde fez a seguinte declaração: “eles querem a América presente lá em seu reino, porque nós somos a sua segurança”. Era notório que a elite saudita era perdulária, a elite tornou-se famosa por esbanjar dinheiro e perdeu credibilidade e respeito entre os conservadores religiosos.
Em reação ao apoio americano a Israel no conflito Árabe - Israel ocorrido em 1970, que foi chamado de A Guerra dos Seis Dias permitiu que Israel ocupasse vastas áreas do território árabe, inclusive o setor oriental de Jerusalém. Foi também no início da década de 1970, Faiçal opôs-se à ocupação israelense. Após a Guerra do Yom Kippur, passou a utilizar o petróleo da Arábia Saudita como um instrumento de pressão econômica contra os países que apoiavam Israel, os mulçumanos do Wahhabis precionam a monarquia para suspenderem a extração e bombeamento de petróleo, mais só em 1973 é decretado o do embargo do Petróleo e, aqueles que controlavam a produção de petróleo fizeram o Ocidente de refém e, a conseqüência foi que o preço quadruplicou. A partir de então o petróleo passou a ser prioridade da segurança nacional americana.



PETRÓLEO


PRODUÇÃO AGRICÓLA

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

SEGURANÇA NACIONAL – INDÚSTRIA BÉLICA.

O embargo redefiniu o equilíbrio de poder entre os consumidores de petróleo e os produtores de petróleo, o que só durou um ano, e em 1974 foi decretado o fim do embargo. Em 1975, Faiçal foi assassinado por um de seus sobrinhos e o príncipe Khaled ibn Abd al-Aziz al-Saud, seu meio-irmão, tornou-se rei Khaled. Em 1976, a Arábia Saudita adquiriu o controle acionário da Aramco. O consórcio de empresas norte-americanas que a integrava (Exxon, Socal, Texaco e Mobil Oil) foi substituído por uma estatal, a Petromin. A ela coube a responsabilidade de gerir a indústria petrolífera saudita e a riqueza que produzia.
Em 1979, o ataque à Grande Mesquita de Meca comprovou a insatisfação e o descontentamento de grupos fundamentalistas islâmicos com o governo. Nessa época, temendo a extensão da revolução islâmica dos xiitas do Irã à Arábia Saudita, a monarquia aproximou-se ainda mais dos EUA.
Em janeiro de 1980, teve início a Guerra Irã-Iraque e o governo saudita forneceu recursos ao Iraque para que ele detivesse os xiitas iranianos. Em 1982, Khaled morreu e seu irmão Fahd ibn Abd al-Aziz as-Saud subiu ao poder. Sob o reinado de Fahd, aprofundou-se a aliança entre a Arábia Saudita e os EUA. Além disso, o governo procurou incrementar a atividade industrial para tornar o país menos dependente da indústria petrolífera.
Em Agosto de 1990 o exercito iraquiano invadiu o KUWAIT ao nascer do dia. Natural da Arábia Saudita, Osama Bin Ladem ofereceu os seus serviços a Família Real, ele declarou que traria o seu exercito do Afeganistão para repelir os iraquianos comandados por Sadan Rusem. Mas os sauditas tiveram uma oferta muito maior: meio milhão de soldados americanos e, com a oferta rejeitada Osama foi às ruas e mesquitas para denunciar os Estados Unidos e a Família Real Saudita por essa profana aliança.
E foi a partir da década de 90 que aumentaram os ataques terroristas patrocinados por Osama Bin Ladem, em RIAD, NAIRÓBE, DAR ES SALAAN, USS COLE. Com esses ataques o serviço secreto americano passou a seguir Bin Ladem e a Arábia Saudita retirou a sua cidadania, passando o mesmo a se tornar um fantasma, sem identidade e ao mesmo tempo o homem mais procurado do mundo.
No ano de 2000 a Arábia Saudita tornou-se o maior produtor de petróleo do mundo e os Estados Unidos o maior consumidor de petróleo do mundo e, ao atacar os Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001, jogando dois aviões conta as duas torres gêmeas do Word Trede Center, Bin Ladem não só deu um profundo golpe na economia dos E.U.A mais também em todo o mundo.
Quando se tornou claro de que 15 dos 19 terroristas que participaram do ataque as Torres Gêmeas em Nova York eram sauditas, foi uma desgraça, porque naquele momento Bin Ladem havia transformado na cabeça dos americanos a Arábia Saudita em inimiga. Nesse momento a monarquia saudita reage e condena os ataques dizendo que também querem pegar os mentores dos ataques terroristas, como eles se atrevem a dizer que são muçulmanos?
A Arábia Saudita é uma nação onde tradição e modernidades colidem violentamente, os últimos ataques terroristas evidenciam a grande divisão entre a monarquia pró-americana e os militantes do Wahhabis dentro do reino. O Reino da Arábia Saudita está finalizando um grande programa de expansão de sua indústria petrolífera que deve elevar sua capacidade de produção para mais de 12,5 milhões de barris por dia em 2009. Como parte da ampliação, a estatal petrolífera saudita Aramco, planeja explorar o campo de Khursaniyah, com produção diária de 500 mil barris.
Os preços do petróleo subiram 40% neste ano, chegando perto dos US$ 140 o barril nos últimos dias e fazendo com que o valor cobrado pela gasolina ficasse em torno dos US$ 4 o galão. Alguns analistas previram que o preço do barril pode chegar a US$ 200 ainda neste ano se o consumo do combustível continuar elevado. A crescente volatilidade dos mercados teria persuadido os sauditas da necessidade de elevar a produção, afirmam especialistas, porém, a medida traz alguns riscos para o reino e não dá garantias da redução dos preços.
Alguns investidores duvidam que a Arábia Saudita tem a capacidade de ampliar a sua produção além dos níveis atuais. "Isto representa claramente o maior teste para eles", disse John Kilduff, vice-presidente da MF Global, que afirmou ainda que a proposta poderia ter efeitos indesejáveis se os investidores não responderem ao suprimento extra dos sauditas". Nenhum outro produtor tem capacidade de expandir rapidamente a sua produção.
Desde o início, a Arábia Saudita alinhou-se com os EUA, tornando-se o centro de operações petrolíferas liderada pelos norte-americanos no Golfo Pérsico, mais a situação econômica do país agravou-se e a era de abundância de dólares tinha chegado ao fim, pois, além da concorrência dos países filiados à Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), os países não-filiados passaram a adotar uma política comercial agressiva no mercado mundial de petróleo. Os gastos militares realizados durante e depois da Guerra do Golfo geraram déficit fiscal.
Em 1995, o governo saudita procurou ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI). No final do mesmo ano, o rei Fahd sofreu sérios problemas de saúde. Nessa época, a oposição fundamentalista islâmica realizou alguns atentados terroristas contra as tropas ocidentais no país.
A crise econômica do Sudeste Asiático, em 1997, acarretou a redução da demanda de petróleo no mercado mundial, baixando os preços do produto. Em 1999, a Opep adotou diretrizes para diminuir a produção e pressionar o aumento do preço do petróleo. A ação da Opep, a recuperação dos Tigres Asiáticos e a manutenção do crescimento da economia norte-americana fizeram o consumo de petróleo aumentar. O pico dessa recuperação ocorreu em setembro de 2000, quando o preço do barril de petróleo atingiu a cotação mais elevada desde a Guerra do Golfo.
O fim da trégua na Nigéria também contribuiu para o aumento do preço do petróleo. O preço do barril de petróleo registrou um novo recorde neste ano mercado de Nova York, sendo vendido a US$ 145,98 por barril, com a escalada das tensões geopolíticas no Golfo Pérsico, a tendência é o petróleo aumentar mais ainda, mais tudo isso deixa claro de que essa guerra não é santa como afirma Osama Bin Ladem e, sim uma manobra política comandada pelos governos Árabe e Americano para que o dólar não se desvalorize ainda mais frente ao Euro com a crise imobiliária americana.
Márcio Gomes.

sábado, 17 de maio de 2008

OS DEZ MANDAMENTOS DA BOA ADMINISTRAÇÃO

Como a administração de materiais é uma especialização do administrador, é necessário agora analisáramos os dez mandamentos da boa administração, conforme Marcelo Martinovich, consultor e professor do SEBRAE (SP) e outros especialistas afirmam.
1. Análise de Mercado: informações precisas sobre fornecedores, concorrentes e ambientes econômicos auxiliam na identificação de oportunidades;
2. Perfil do Público: é preciso identificar as necessidades do consumidor para traçar os objetivos e as formas de atuação da empresa, como estabelecimento de preços, canais de venda, etc;
3. Compras e Estoques: o estoque é o ponto fundamental da gestão operacional da empresa. É preciso saber quanto comprar e qual o estoque mínimo, para evitar falte de capital de giro;
4. Custos e Formação de Preço: pela análise dos custos, determina-se o preço ideal de venda do produto, o qual deve ser comparado com o mercado para avaliar a viabilidade do sucesso;
5. Fluxo de Caixa: as informações sobre os movimentos de entrada, saída e saldos permitem projetar estouros ou sobras de recursos. Vale à pena fazer esse controle diariamente;
6. Ponto de Equilíbrio: o empresário deve saber “o fundamento mínimo” capaz de pagar todos os seus custos e despesas. Com base nisso, poderá estipular seus cota mínimas;
7. Planejamento Tributário: é preciso saber quantos e quais impostos e tributos serão recolhidos, quais os benefícios e seus efeitos sobre o custo da mercadoria;
8. Estrutura Comercial: é a estratégia de vendas adotadas pelo empresário que definirá o grau de penetração do produto no mercado. Ela deve ser estudada caso a caso;
9. Política de Recursos Humanos: mesmo as pequenas empresas devem ter divisão de atividades, mas são necessários mecanismos de motivação dos funcionários;
10. Informática: a informatização é uma condição exigida pelo mercado para que a pequena empresa tenha agilidade e dinamismo; é preciso, porem, analisar com cuidado os sistemas disponíveis.

DE ONDE OS ITALIANOS TIRAM TANTA ENERGIA ?

Graças ao comércio cada vez mais intenso com o Oriente, muitos comerciantes europeus, principalmente os das cidades italianas acumularam grandes fortunas. Com isso, eles dispunham de condições materiais para financiar a produção de artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores etc.
No século XV e XVI a produção artística e literária foi tão intensa e variada que esse período ficou conhecido pela denominação especial: Renascimento, também conhecido como Renascença. O Renascimento, porem, não se limitou a fazer reviver a cultura a cultura grego-romana. Foi um movimento amplo que acabou atingindo também o campo econômico, social, político e religioso.
Dentro desse contexto, nasceu um dos maiores gênios que a humanidade já conheceu, seu nome é Leonardo Da Vinci (1452-1519), pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, Leonardo foi o talento mais versátil do cinquecento italiano. Seus interesses abrangiam a biologia, fisiologia, hidráulica e aeronáutica.
Para ele, a arte era um instrumento de conhecimento cientifico. Seus estudos anatomia humana faziam-no pensar que, se compreendesse como o interior do corpo funciona, poderia então desenhar a parte exterior com mais exatidão. Ele inventou o primeiro tanque blindado, o pára-quedas, o pedômetro, a escada magirus, o relógio com ponteiro e realizou sobre o avião.
Em sua obra mais famosa, a “Mona Lisa”, de 1505. Leonardo revolucionou a noção de perspectiva e os seus conceitos ópticos do Renascimento.
Trazendo todos esses conceitos de quem foi Leonardo Da Vinci e sua grande contribuição para o mundo, mais precisamente para a área da administração, percebe-se que realmente falta nas organizações (com exceção de uma minoria) é um programa que desperte em todos os seus colaboradores o interesse pela pesquisa, que estimule todos a dedicar-se a desenvolver soluções simples e criativas para melhorar o ambiente de trabalho e consequentemente a descoberta de novos talentos.
O guru Gary Hamel diz que mudar é preciso, entretanto, os chefes têm medo de dar mais autonomia aos funcionários e perder o status e, conclui que os lideres que não investem na prata da casa por medo de amanhã eles serão os seus chefes é da um tiro no próprio pé. A Itália continua sendo o grande berço da moda, da inovação dos designs e da criatividade. É daí que os italianos tiram tanta energia.

A Integração do Novo Profissional à Empresa

Depois de um cuidadoso processo de seleção, o profissional escolhido finalmente começa a trabalhar na empresa, cercado de expectativas por todos os lados, Nos primeiros três meses, período em que ele vai "conhecer o terreno" e se familiarizar com o novo ambiente de trabalho, uma ferramenta ainda pouco utilizada pelos gestores pode facilitar e muito essa fase de adaptação. Trata-se do Projeto de Integração, uma espécie de planejamento estratégico dos primeiros noventa dias de trabalho do novo contratado. Um norte que irá definir o seu desafio na empresa, mapear as condições para alcançá-los e estabelecer as prioridades de trabalho, facilitando o seu desempenho e ajudando também o contratante na tarefa de avaliar de forma objetiva e consistente os primeiros resultados. "Facilitar a adaptação do novo profissional à empresa aumenta as chances de sucesso dessa contratação", avalia a consultora Isabela Gonçalves, da Ágilis tecnologia em RH.
O projeto de integração é importante porque deixa claro para o profissional o que a empresa espera dele nos três primeiros meses. "Quando o contratado começa na empresa sem um foco definido, ele encontra dificuldades para começar de fato a atuar e normalmente rende manos do que poderia", assinala Isabella.
Para que o projeto alcance os resultados pretendidos, ressalta a consultora, é fundamental que o gerente assegure as condições necessárias para que o novo profissional possa desempenhar com eficiência suas atribuições, dando suporte e subsídios para a realização das tarefas e dos desafios propostos. "Esse acordo de mão dupla é essencial para o sucesso da integração." Em alguns casos, o foco do projeto é fazer com que o profissional passe a conhecer o funcionamento de sua área, por meio de tarefas práticas e bastante objetivas.
Assim, um profissional da área financeira pode ter como desafio fazer fluxo de caixa, mapear os controles internos do setor ou estruturar sua equipe de trabalho. "Nessas situações, o projeto envolve atividades que o ajudam a se familiarizar com o funcionamento da empresa, ao mesmo tempo em que permitem ao empregador avaliar objetivamente o desempenho." O projeto de integração também evita que o profissional caia em uma armadilha bastante comum, querer fazer várias coisas ao mesmo tempo, na ansiedade de" mostrar trabalho", sem conhecer ainda a realidade da empresa. Sabendo exatamente o que a empresa espera dele e a que projetos se dedicar, ele tem mais tranqüilidade para mostrar sua capacidade e seu estilo de trabalho. "O profissional não fica à deriva e tem as condições necessárias para desempenhar seu trabalho da melhor maneira possível" diz a consultora.
Essa integração permite uma maior sintonia entre o que se espera do profissional e a sua atuação. Durante esse processo, é importante que sejam realizadas reuniões de acompanhamento, que podem acontecer em 15, 30, 60 e 90 dias, para que o contratante possa ir avaliando o desempenho do novo contratado e as condições de desenvolvimento de suas atividades, de modo a ir orientando e ajustando a rota. Poucas empresas têm consciência da importância dessa etapa na adaptação do novo profissional e dos ganhos que ela proporciona para os dois lados. "Na verdade, o ideal seria que esse projeto não durasse apenas três meses, mas fosse sempre renovado para que o profissional tivesse uma estratégia permanente de atuação", afirma Isabella. Extraído do site: notícia.truenet.com.br/desafio21

domingo, 20 de abril de 2008

Os Desafios da Nova Administração

1. Capacidade de aprendizagem;
2. Dinamismo;
3. Motivação;
4. Identificação do candidato para com a empresa;
5. Capacidade de trabalhar em equipe;
6. Comprometimento com os resultados do trabalho;
7. Capacidade de cumprir prazos e horários;
8. Capacidade de comunicar-se e saber expor um ponto de vista.
Estes pontos foram passados ao Prof. Luis Martins por algumas agências de recrutamento e seleção. Recentemente li um artigo do professor onde ele pergunta: você seria recontratado para a mesma função que está exercendo hoje em sua empresa? Você preenche os requisitos acima? Você tem consciência de que há muita gente querendo o seu lugar?
Uma coisa é obvia e todos nós temos consciência de que há muita gente sim neste momento querendo o nosso lugar, principalmente agora com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e globalizado a disputa por uma vaga é cada vez mais acirrada.
“Um dos mais interessantes exercícios que as pessoas de sucesso fazem é pensar e agir como se cada dia fosse o seu primeiro dia de trabalho”. Cita o Prof. Martins. “Pensando e agindo assim, elas continuam interessadas em aprender, a ter dinamismo do começo, a encontrar motivação na rotina, a identificar-se com os objetivos da empresa, a trabalhar em equipe, a fazer tudo para que a empresa tenha os melhores resultados, a cumprir prazos e horários e procurar comunicar-se melhor com os seus chefes, colegas, clientes e fornecedores”. Cita o mesmo.
Neste ponto o professor Luis Martins tem razão, pensando e agindo dessa forma todos os colaborados ficam interessados e motivados. Mas como fazer para que essa motivação possa chegar a todos dentro de uma organização? Muitas das vezes as empresas organizações colocam em seus pontos estratégicos lideres autocráticos que concentra o poder de decisão, ditando sozinho as normas e atividades do grupo e, muitas vezes essas pessoas se sentem auto suficientes não distribuindo o poder de decisão e quando o distribui o faz de forma errada sem ouvi o grupo.
Isso acaba gerando uma certa insatisfação em todos os seus colaboradores e essa insatisfação pode pode gerar baixa produtividade e desmotivação por parte do líder que não estimula o grupo matando o entusiasmo, só manda.
“Conheço pessoas que trabalham olhando para o relógio, se economizando, fazendo menos do que são capazes. Conheço pessoas que são verdadeiras sonâmbulas no trabalho. Conheça os que torcem contra, fazem fofocas, não cumprem prazos em horários, não colaboram, não participam e não demonstram ter o mínimo de interesse de aprender”. Cita o professor.
Eu conheço pessoas que são dedicadas à organização em que trabalham, sempre deram o máximo pelas mesmas e nunca foram reconhecidos com o devido respeito, esse problema não está nos colaboradores e nem nas pessoas que estão exercendo a função errada e no lugar errado sem as devidas qualificações. Muitas vezes os próprios funcionários querem aprender e os gerentes não enchergam essas distorções dentro da organização porque só estão interessados em olhar para o próprio umbigo.
“QUANDO O ESTRATEGISTA ERRA O SOLDADO MORRE” ABRAÃO LINCOLN.

LIDERANÇA, O NOVO PERFIL DO LIDER

LIDERANÇA, O PERFIL DO LÍDER.
Administrar hoje, é uma constante quebra de paradigmigas, desafiando as tradições teóricas estabelecidas. Precisamos fazer o presente e criar um futuro diferente. Estamos numa época onde o desafio é equilibrar as necessidades e os desejos pessoais e profissionais num ambiente de vida cada vez mais complexo.
Você entende que necessitamos mudar?
O líder com poder do cargo, é uma espécie em extinção. Ele tem que ter atitudes positivas, bom humor, integridade, espírito de equipe, criatividade, caráter, determinação, bondade e humildade.
O gestor, o líder e outros termos criados pela administração para definir o posto de gerente administrativo, financeiro, chefe imediato e encarregados sejam ele quem for. Essas pessoas não podem ficar o tempo todo sentado atrás de um birô ou em reuniões, elas tem que saber quem é a minha empresa, o que ela vende quem são os meus fornecedores, passar uma manhã em cada setor para saber como o mesmo funciona, a rotatividade de psaaoas e conhecer o fluxograma dos processos para ter uma visão mais clara do que é uma empresa em todo o seu contexto.
O perfil do líder começa a ser definido com a rotina que é o início de novas oportunidades; As crises são situações inevitáveis que devem ser enfrentadas com competência e discernimento; Para o líder todos os colaboradores estão fazendo tudo que seja necessário e as distinções existem apenas em virtude das competências distintas; Para o líder a comunicação é sinônimo de debate, pesquisa, troca e aculturamento mútuo. Os conflitos são debatidos, estudados e aproveitados como oportunidades para o crescimento mútuo; O líder tem capacidade de trabalhar em contexto de grupo, ajudar os outros a alcançar os objetivos, identificar oportunidades e capacidade de trabalhar idéias.
Uma equipe imbatível é composta por uma liderança compartilhada, pois a mesma é um processo continuo de escolhas que permite à empresa caminhar em direção a suas metas, apesar de todas as perturbações internas e externas têm que ser tomadas as decisões em grupo, por isso, a participação do colaborador é muito importante, começando com a confiança entre colaborador e empregador, seguindo os seguintes princípios:
O Respeito - manter as diferenças de acordo com suas crenças e credos religiosos, e origens culturais diferentes, temos sempre que falar "Eu respeito a sua opinião".
O Reconhecimento - mostrando o nosso reconhecimento as pessoas, é mostrar ao pessoal que de longe elas são o melhor altivo da empresa.
O alinhamento com o mesmo propósito começa com a formação de uma equipe transfuncional dentro da empresa e com base em pesquisas, formular a sua missão e esclarecer a sua visão aos seus colaboradores de forma que todos sejam conduzidos pela necessidade do cliente. “Quando se carrega 10 pessoas de uma mesma equipe nas costas é difícil de trabalhar, quanto mais gente nas costas, mais perto do chão é a visão, a visão de uma empresa é sempre para cima, o mais alto possível, isso significa gente apoiando outra”.
A orientação para o futuro no mundo conturbado de hoje, nos leva a repensar nas bases do sucesso de uma empresa são: ética e valores sólidos. Para que isso venha acontecer temos que ter fidelidade, ouvir para entender, tornando-se um valor agregado satisfazendo as necessidades do cliente, isto é muito importante. O aprendizado continuo é a grande chave para treinar pessoas, a empresa tem que apoiar o seu pessoal financeiramente em cursos de reciclagem, gerando assim um laço de lealdade dos empregados para com a organização, devolvendo assim o melhor produto e consequentemente o cliente satisfeito.
Com o foco no resultado criando um programa de metas atingíveis, colocando as metas por partes, não exigindo muito de si mesmo nem dos colaboradores, orientando-se sempre para o processo de crescimento tomando decisões com base em pesquisas separando assim a emoção das decisões. Criando uma boa comunicação entre os grupos que formam uma organização nos ajuda a sermos mais produtivos e a empresa progredir. Ser líder é um desafio porque está deixando de ser um atributo de experiência, de Q.Ie de competência técnica, para ser um atributo tão sustentável quanto a leveza do ser... Humano. "Alguns homens observam o mundo e se perguntam: “Poe que”? ”Outros homens observam o mundo se perguntão": “Por que não”?". George Bernad.
Dedicado a SAMIRA

O Cara Certo

Contratar a pessoa certa para trabalhar em uma empresa nunca é uma tarefa fácil. Encontrar o candidato com o perfil desejado para assumir a posição de vendedor, executivo de conta ou outra posição dentro da empresa é mais difícil ainda.
O pedrigee fantástico (currículo vitae) engana várias pessoas que passam os olhos pelas façanhas que o papel aceitou. Currículo bonito, engomado, cheio de flores e histórias bonitas não valem nada se o cidadão não tiver talento e espírito empreendedor. Nem sempre contratar um novo profissional para uma determinada área em qualquer empresa será de grande vália para toda a diretoria, pois, a mesma poderia fazer um remanejamento de pessoal valorizando a prata da casa, dando um novo ânimo aos seus colaboradores. Gerando assim satisfação para ambos os lados e consequêntimente aumentam de produção.
Com isso a empresa ganha tempo e dinheiro em vez de contratar um novo profissional que chega as vezes recebendo um salário bem maior do que aquele colaborador que está à 10, 12 anos numa mesma área de trabalho, e que tenta galgar uma outra posição dentro da empresa. E mesmo assim não tem o verdadeiro reconhecimento dos seus esforços dentro da organização. Esses mesmo colaboradores que tentam mudar de posição dentro da empresa são os mais dedicados, conhecem a cultura da empresa, sua missão e visão e mesmo assim são os menos que não são vistos pela diretoria.
Quando a diretoria de uma empresa resolve fazer esse tipo de procedimento, contratar um novo colaborador, sem dá o verdadeiro valor a prata da casa, acaba por muitas das vezes ocasionando um certo desconforto para todos os seus colaboradores e conseqüentemente gerando baixa produtividade e insatisfação por parte já esta dentro da organização a mais de 10 anos tentando mudar função sem ter uma oportunidade. Recentemente li um artigo do Professor e Administrador de Empresas André Kaercher com o título: Imagem Pessoal, Um Pilar para o Sucesso. O mesmo cita "Chame atenção a qualquer preço". Esta é a lei de número 06 do livro "As 48 leis do poder" de Robert Greene. Isto acaba resumir de forma excepcional o momento em que a nossa sociedade vive atualmente onde, julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê, não se conta.
Segundo o professor Sady Bordin: "Em média, um profissional leva 10 anos para ficar conhecido no mercado". Mas olhando pelo ponto de vista empresarial, 10 anos numa carreira até que não é muita coisa. Como normalmente se diz você terá que "comer muita grama" antes de se deliciar com os resultados, diz professor André.
Nos dias de hoje, em que somos cada vez mais uma sociedade visual, como um produto, qualquer um que deseje a inserção no mercado em determinada área da empresa precisa de um esforço de marketing para promover a sua própria imagem, mais quando a alta cúpula de uma empresa não tem essa visão de que os bons profissionais estão dentro da própria organização e não lá fora, o que falta é oportunidade e valorização da prata da casa. Está na hora dos bons procurarem novos rumos e novas oportunidades em outras organizações, pois quanto mais valorizado o profissional, mais as empresas e os clientes vão pagar por ele.