sábado, 17 de maio de 2008

OS DEZ MANDAMENTOS DA BOA ADMINISTRAÇÃO

Como a administração de materiais é uma especialização do administrador, é necessário agora analisáramos os dez mandamentos da boa administração, conforme Marcelo Martinovich, consultor e professor do SEBRAE (SP) e outros especialistas afirmam.
1. Análise de Mercado: informações precisas sobre fornecedores, concorrentes e ambientes econômicos auxiliam na identificação de oportunidades;
2. Perfil do Público: é preciso identificar as necessidades do consumidor para traçar os objetivos e as formas de atuação da empresa, como estabelecimento de preços, canais de venda, etc;
3. Compras e Estoques: o estoque é o ponto fundamental da gestão operacional da empresa. É preciso saber quanto comprar e qual o estoque mínimo, para evitar falte de capital de giro;
4. Custos e Formação de Preço: pela análise dos custos, determina-se o preço ideal de venda do produto, o qual deve ser comparado com o mercado para avaliar a viabilidade do sucesso;
5. Fluxo de Caixa: as informações sobre os movimentos de entrada, saída e saldos permitem projetar estouros ou sobras de recursos. Vale à pena fazer esse controle diariamente;
6. Ponto de Equilíbrio: o empresário deve saber “o fundamento mínimo” capaz de pagar todos os seus custos e despesas. Com base nisso, poderá estipular seus cota mínimas;
7. Planejamento Tributário: é preciso saber quantos e quais impostos e tributos serão recolhidos, quais os benefícios e seus efeitos sobre o custo da mercadoria;
8. Estrutura Comercial: é a estratégia de vendas adotadas pelo empresário que definirá o grau de penetração do produto no mercado. Ela deve ser estudada caso a caso;
9. Política de Recursos Humanos: mesmo as pequenas empresas devem ter divisão de atividades, mas são necessários mecanismos de motivação dos funcionários;
10. Informática: a informatização é uma condição exigida pelo mercado para que a pequena empresa tenha agilidade e dinamismo; é preciso, porem, analisar com cuidado os sistemas disponíveis.

DE ONDE OS ITALIANOS TIRAM TANTA ENERGIA ?

Graças ao comércio cada vez mais intenso com o Oriente, muitos comerciantes europeus, principalmente os das cidades italianas acumularam grandes fortunas. Com isso, eles dispunham de condições materiais para financiar a produção de artística de escultores, pintores, arquitetos, músicos, escritores etc.
No século XV e XVI a produção artística e literária foi tão intensa e variada que esse período ficou conhecido pela denominação especial: Renascimento, também conhecido como Renascença. O Renascimento, porem, não se limitou a fazer reviver a cultura a cultura grego-romana. Foi um movimento amplo que acabou atingindo também o campo econômico, social, político e religioso.
Dentro desse contexto, nasceu um dos maiores gênios que a humanidade já conheceu, seu nome é Leonardo Da Vinci (1452-1519), pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, Leonardo foi o talento mais versátil do cinquecento italiano. Seus interesses abrangiam a biologia, fisiologia, hidráulica e aeronáutica.
Para ele, a arte era um instrumento de conhecimento cientifico. Seus estudos anatomia humana faziam-no pensar que, se compreendesse como o interior do corpo funciona, poderia então desenhar a parte exterior com mais exatidão. Ele inventou o primeiro tanque blindado, o pára-quedas, o pedômetro, a escada magirus, o relógio com ponteiro e realizou sobre o avião.
Em sua obra mais famosa, a “Mona Lisa”, de 1505. Leonardo revolucionou a noção de perspectiva e os seus conceitos ópticos do Renascimento.
Trazendo todos esses conceitos de quem foi Leonardo Da Vinci e sua grande contribuição para o mundo, mais precisamente para a área da administração, percebe-se que realmente falta nas organizações (com exceção de uma minoria) é um programa que desperte em todos os seus colaboradores o interesse pela pesquisa, que estimule todos a dedicar-se a desenvolver soluções simples e criativas para melhorar o ambiente de trabalho e consequentemente a descoberta de novos talentos.
O guru Gary Hamel diz que mudar é preciso, entretanto, os chefes têm medo de dar mais autonomia aos funcionários e perder o status e, conclui que os lideres que não investem na prata da casa por medo de amanhã eles serão os seus chefes é da um tiro no próprio pé. A Itália continua sendo o grande berço da moda, da inovação dos designs e da criatividade. É daí que os italianos tiram tanta energia.

A Integração do Novo Profissional à Empresa

Depois de um cuidadoso processo de seleção, o profissional escolhido finalmente começa a trabalhar na empresa, cercado de expectativas por todos os lados, Nos primeiros três meses, período em que ele vai "conhecer o terreno" e se familiarizar com o novo ambiente de trabalho, uma ferramenta ainda pouco utilizada pelos gestores pode facilitar e muito essa fase de adaptação. Trata-se do Projeto de Integração, uma espécie de planejamento estratégico dos primeiros noventa dias de trabalho do novo contratado. Um norte que irá definir o seu desafio na empresa, mapear as condições para alcançá-los e estabelecer as prioridades de trabalho, facilitando o seu desempenho e ajudando também o contratante na tarefa de avaliar de forma objetiva e consistente os primeiros resultados. "Facilitar a adaptação do novo profissional à empresa aumenta as chances de sucesso dessa contratação", avalia a consultora Isabela Gonçalves, da Ágilis tecnologia em RH.
O projeto de integração é importante porque deixa claro para o profissional o que a empresa espera dele nos três primeiros meses. "Quando o contratado começa na empresa sem um foco definido, ele encontra dificuldades para começar de fato a atuar e normalmente rende manos do que poderia", assinala Isabella.
Para que o projeto alcance os resultados pretendidos, ressalta a consultora, é fundamental que o gerente assegure as condições necessárias para que o novo profissional possa desempenhar com eficiência suas atribuições, dando suporte e subsídios para a realização das tarefas e dos desafios propostos. "Esse acordo de mão dupla é essencial para o sucesso da integração." Em alguns casos, o foco do projeto é fazer com que o profissional passe a conhecer o funcionamento de sua área, por meio de tarefas práticas e bastante objetivas.
Assim, um profissional da área financeira pode ter como desafio fazer fluxo de caixa, mapear os controles internos do setor ou estruturar sua equipe de trabalho. "Nessas situações, o projeto envolve atividades que o ajudam a se familiarizar com o funcionamento da empresa, ao mesmo tempo em que permitem ao empregador avaliar objetivamente o desempenho." O projeto de integração também evita que o profissional caia em uma armadilha bastante comum, querer fazer várias coisas ao mesmo tempo, na ansiedade de" mostrar trabalho", sem conhecer ainda a realidade da empresa. Sabendo exatamente o que a empresa espera dele e a que projetos se dedicar, ele tem mais tranqüilidade para mostrar sua capacidade e seu estilo de trabalho. "O profissional não fica à deriva e tem as condições necessárias para desempenhar seu trabalho da melhor maneira possível" diz a consultora.
Essa integração permite uma maior sintonia entre o que se espera do profissional e a sua atuação. Durante esse processo, é importante que sejam realizadas reuniões de acompanhamento, que podem acontecer em 15, 30, 60 e 90 dias, para que o contratante possa ir avaliando o desempenho do novo contratado e as condições de desenvolvimento de suas atividades, de modo a ir orientando e ajustando a rota. Poucas empresas têm consciência da importância dessa etapa na adaptação do novo profissional e dos ganhos que ela proporciona para os dois lados. "Na verdade, o ideal seria que esse projeto não durasse apenas três meses, mas fosse sempre renovado para que o profissional tivesse uma estratégia permanente de atuação", afirma Isabella. Extraído do site: notícia.truenet.com.br/desafio21