sábado, 13 de setembro de 2008

O CARA CERTO

Contratar a pessoa certa para trabalhar em uma empresa nunca é uma tarefa fácil. Encontrar o candidato com o perfil desejado para assumir a posição de vendedor, executivo de conta ou outra posição dentro da empresa é mais difícil ainda.
O pedrigee fantástico (currículo vitae) engana várias pessoas que passam os olhos pelas façanhas que o papel aceitou. Currículo bonito, engomado, cheio de flores e histórias bonitas não valem nada se o cidadão não tiver talento e espírito empreendedor. Nem sempre contratar um novo profissional para uma determinada área em qualquer empresa será de grande vália para toda a diretoria, pois, a mesma poderia fazer um remanejamento de pessoal valorizando a prata da casa, dando um novo ânimo aos seus colaboradores. Gerando assim satisfação para ambos os lados e conseqüentemente aumentam de produção.
Com isso a empresa ganha tempo e dinheiro em vez de contratar um novo profissional que chega as vezes recebendo um salário bem maior do que aquele colaborador que está à 10, 12 anos numa mesma área de trabalho, e que tenta galgar uma outra posição dentro da empresa. E mesmo assim não tem o verdadeiro reconhecimento dos seus esforços dentro da organização. Esses mesmo colaboradores que tentam mudar de posição dentro da empresa são os mais dedicados, conhecem a cultura da empresa, sua missão e visão e mesmo assim são os menos que não são vistos pela diretoria.
Quando a diretoria de uma empresa resolve fazer esse tipo de procedimento, contratar um novo colaborador, sem dá o verdadeiro valor a prata da casa, acaba por muitas das vezes ocasionando um certo desconforto para todos os seus colaboradores e conseqüentemente gerando baixa produtividade e insatisfação por parte já esta dentro da organização a mais de 10 anos tentando mudar função sem ter uma oportunidade. Recentemente li um artigo do Professor e Administrador de Empresas André Kaercher com o título: Imagem Pessoal, Um Pilar para o Sucesso. O mesmo cita "Chame atenção a qualquer preço". Esta é a lei de número 06 do livro "As 48 leis do poder" de Robert Greene. Isto acaba resumir de forma excepcional o momento em que a nossa sociedade vive atualmente onde, julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê, não se conta.
Segundo o professor Sady Bordin: "Em média, um profissional leva 10 anos para ficar conhecido no mercado". Mas olhando pelo ponto de vista empresarial, 10 anos numa carreira até que não é muita coisa. Como normalmente se diz você terá que "comer muita grama" antes de se deliciar com os resultados, diz professor André.
Nos dias de hoje, em que somos cada vez mais uma sociedade visual, como um produto, qualquer um que deseje a inserção no mercado em determinada área da empresa precisa de um esforço de marketing para promover a sua própria imagem, mais quando a alta cúpula de uma empresa não tem essa visão de que os bons profissionais estão dentro da própria organização e não lá fora, o que falta é oportunidade e valorização da prata da casa. Está na hora dos bons procurarem novos rumos e novas oportunidades em outras organizações, pois quanto mais valorizado o profissional, mais as empresas e os clientes vão pagar por ele.

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