domingo, 10 de maio de 2009

APRENDENDO COM AS QUEDAS


Por que será que nós lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas tirar partido dos nossos erros. Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do aprendizado dela.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais o nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, é permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo seguindo a nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso. Mas quando você tem uma meta, um sonho de vida e um bom planejamento do que quer ser, seja no trabalho ou na vida pessoal, e alguém interrompe o seu planejamento de vida por não ter uma boa visão, o quê que acontece?, Você fica frustrado, decepcionado e sem estimo.
Mas não esta obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
Nosso “eu” nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor, o amor pelo trabalho, pelo que faz, amor pelos parentes mais próximos. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nós recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha. Seja ela empresarial ou pessoal não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos a nossa alma e o nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes de que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobre todos.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Porque se você duvidar, você cai. Aprenda com o Apóstolo Paulo que, enquanto acreditou, andou sobre as águas do mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.
Então, afundar ou andar sobre as águas? Depende de nós, depende de cada um em particular. E lembrem-se sempre. Nas trevas procure a luz.

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